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Balneário Camboriú terá reunião pública sobre a importância da cannabis medicinal

A proposta é do vereador Eduardo Zanatta (PT), que estuda o tema e irá protocolar um projeto que permite o fornecimento de medicamentos à base de Canabidiol (CBD) e Tetrahidrocanabinol (THC) na rede municipal de saúde.


O vereador Eduardo Zanatta (PT), de Balneário Camboriú, fará uma reunião pública com a comunidade no próximo dia 23 de março, quinta-feira, às 19h na Câmara de Vereadores, para debater a importância dos medicamentos à base de cannabis para a população, principalmente no tratamento da epilepsia, fibromialgia e do transtorno do espectro autista (TEA). Para conversar sobre o tema, o vereador convidou a presidente da Associação de Pais e Amigos do Autista - AMA Litoral, Catia Purnhagen e a deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha, autora do projeto de lei que fornece medicamentos a base de substância ativa canabidiol (CBD) em Santa Catarina. Além delas, foram convidados o professor de neurologia da UFSC, Dr. Paulo Bittencourt, a farmacêutica e especialista em plantas medicinais, Adriana Russowsky e Pedro Sabaciauskis, presidente da Santa Cannabis, associação que possui a autorização judicial para cultivo e produção de óleo de cannabis em Santa Catarina.


“Nós precisamos avançar em políticas públicas na área da saúde, e fornecer remédios à base de cannabis no SUS, já aprovados pela Anvisa, é um desses avanços. O acesso ao óleo de CBD (Canabidiol), por exemplo, hoje é restrito a quem pode pagar por ele, mas é um importante medicamento que auxilia no tratamento e redução de dores em pacientes com doenças crônicas como artrite e fibromialgia, além de ajudar a controlar convulsões em pacientes com epilepsia. Em todo o Brasil está sendo discutido esse tema, e em alguns estados brasileiros já existem leis que foram aprovadas e sancionadas, como São Paulo, do governador Tarcísio Freitas (Republicanos). Nós não podemos restringir o acesso a medicamentos que trazem melhora na qualidade de vida da população”, explica o vereador Eduardo Zanatta.


Desde 2015 no Brasil, quando a Anvisa autorizou a importação dos produtos, os pedidos vêm aumentando ano a ano, somente em 2021 mais de 40 mil solicitações foram registradas. Apesar de existir a possibilidade de autorização para a importação, o processo ainda é considerado muito burocrático no país, além do alto custo dificultar o acesso daqueles que precisam. Por essas razões, iniciativas para o fornecimento e distribuição dos medicamentos de forma gratuita pelo SUS, surgem como uma esperança para muitas famílias.




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